A vacinação contra a febre amarela é recomendada para grande parte do Brasil onde a transmissão é considerada possível. A vacina está incluída nas ações de rotina dos programas de imunizações (Calendário Nacional de Vacinação) e deve ser aplicada em residentes de 19 estados do Brasil e em viajantes que se deslocam para essas áreas.
Neste momento, recomenda-se a vacinação da população do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar uma dose da vacina ao longo da vida. Crianças a partir de nove meses e adultos até 59 anos também devem tomar uma dose da vacina. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida.
A vacina da febre amarela é contraindicada para pessoas acima de 60 anos (recomendada apenas se a pessoa residir ou for se deslocar para áreas com transmissão ativa da doença e se não tiverem alguma contraindicação para receber a dose); gestantes (em qualquer período gestacional) e mulheres amamentando só deverão ser vacinadas se residirem em local próximo onde ocorreu a confirmação de circulação do vírus (suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação e procurar um serviço de saúde para orientação sobre a produção do leite materno neste período) e pessoa vivendo com HIV/AIDS desde que não apresentem imunodeficiência grave (Contagem de LT-CD4+<200 células/mm3).
A vacina não pode ser administrada no seguinte público:
- Pessoas com imunossupressão secundária à doença ou terapias.
- Imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas).
- Pessoas que usam medicações anti-metabólicas ou medicamentos modificadores do curso da doença (Infliximabe, Etanercepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Ritoximabe).
- Transplantados e pacientes com doença oncológica.
- Pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina.
- Pessoas com reação alérgica grave ao ovo.
- Pacientes com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma).
Fonte: Ministério da Saúde
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